Prof. MS Pedro Celso Campos
* material didático usado na disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso I, prof. Evaldo Magalhães, FESBH
1. CONCEITOS
Pesquisar, em jornalismo, significa tanto planejar, metodicamente, um levantamento de opiniões, seguindo as normas científicas dos Institutos de Pesquisa, por exemplo, como reunir dados para o cumprimento da pauta diária. Neste último caso, trata-se do trabalho diário de apuração, no qual o repórter deve buscar e conferir informações, comparar opiniões ou fontes divergentes e, obviamente, não se limitar à superficialidade e às generalizações. Se o texto que desejamos produzir é um trabalho mais longo, é útil que todas as informações e observações pertinentes estejam organizadas em um arquivo, como ensina o manual de redação da Folha de São Paulo.
2. FONTE
A pesquisa envolve consultas a algum tipo de fonte: texto, livro, revista, filmes, gravuras, gráficos, discos, depoimentos gravados, a natureza, a sociedade, o homem, uma declaração pública, uma entrevista.
O manual da Folha também ensina que "quando o pesquisador tem fontes distintas, é importante hierarquizá-las, observando o grau de confiabilidade de cada uma delas. As fontes escritas, com tradição de exatidão (enciclopédias renomadas, autores reconhecidos, documentos emitidos por instituições com credibilidade, videoteipes ) são as que devem ser consideradas em primeiro lugar".
Mas não são poucas as dificuldades que o repórter enfrenta para acessar os dados em poder da fonte, tanto no âmbito do poder público, como nas empresas e demais instituições privadas pelos interesses envolvidos e pelo receio de que a divulgação de determinados dados possa causar danos generalizados. Nesses casos, o repórter que conta com fontes confiáveis poderá recorrer ao off. Em todo caso é sempre necessário e imprescindível confirmar a informação com outras fontes.
No caso em que “a fonte A dá uma versão, a fonte B outra e a fonte C uma terceira, contraditórias ou só parcialmente coincidentes, de um evento, deve haver uma quarta versão que corresponda ao que realmente aconteceu. Freqüentemente, essa versão mais completa ou correta está disponível em algum lugar, pode ser investigada e recuperada”, ensina o professor Nilson Lage ( 2.001). Ele reconhece que é difícil interpretar tabelas numéricas onde os dados significativos estão no mesmo nível que outros insignificantes; é cansativo ler balanços que podem esconder revelações surpreendentes; é preciso conhecer a técnica de arquivamento para localizar uma matéria no acervo do jornal, mas ele assegura que “complicada ou não, a pesquisa é a base do melhor jornalismo”. Lembra, por exemplo, que “ela está presente, e muito, na reportagem Os Sertões, de Euclides da Cunha, certamente a principal obra jornalística de literatura em língua portuguesa”.
3. ÉTICA
Apurar incansavelmente é dever ético do jornalista. A mania de "ir na onda", de basear-se apenas no trabalho alheio é que redunda em fracassos vergonhosos para a imprensa como foi o Caso Escola-Base onde a falta de apuração eivou a imprensa de mentiras e calúnias sobre pessoas inocentes. ( Para entender este caso, leia "O Caso Escola Base - Os Abusos da Imprensa". RIBEIRO, Alex. São Paulo: Ática, 1995).
O Código de Ética do Jornalista Brasileiro, em seu artigo 7º, declara que "o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação".
A ética na apuração da notícia exige que se ouça, honestamente, isto é, sem distorções ou manipulações, todas as partes. O Manual de Telejornalismo da Central Globo de Telejornais cita um exemplo: "Se o repórter vai cobrir a queixa dos moradores de que uma indústria está poluindo um rio, deve ouvir não só os moradores, mas também os donos da indústria e as autoridades locais".
Do mesmo modo se um jornal de Bauru vai publicar uma notícia sobre os postos que, segundo a Agência Nacional de Petróleo, estão vendendo gasolina adulterada, é justo esperar que o jornal relacione os postos locais citados na lista, comprovando que faz jornalismo para o leitor e não apenas para atender e preservar interesses de grupo. Entretanto, conforme Lage (2001), “a ética, por seu conteúdo instável e complexo, não pode ser integralmente generalizada em mandamentos. Assim, se é reconhecido (não tanto pelas leis, mas pela consciência do ofício) o direito de o jornalista manter sigilo sobre suas fontes, isso se aplica a muitos casos, não a todos, e o discernimento de a quais casos se aplica envolve a consideração específica de razões e conseqüências.
O mesmo se pode dizer da interdição ao uso de gravadores de som ou câmaras ocultos, da alegação de falsa identidade, da revelação de segredos (de Estado, de atividades de agentes de segurança etc), da identificação de vítimas ou acusados de delitos infames, da exposição de práticas violentas (em coberturas de polícia ou matadouros de animais) ou de situações de extrema degradação ou sofrimento (por exemplo, em enfermarias de pacientes terminais)...situações que dão margem a muita retórica e pouca certeza”.
4. PROJETO
O repórter esboça um plano de trabalho prévio à pesquisa, a partir do momento que sabe o que vai investigar, de comum acordo com o editor da área. Nessa fase também fica estabelecido o custo do trabalho a ser coberto pelo jornal. Com o trabalho em andamento ele adaptará as técnicas de pesquisa às circunstâncias para recolher os dados de que necessita.
Essa fase preparatória ocorre também na pesquisa social. O pesquisador seleciona o objeto de estudo, define as técnicas, os recursos e o tempo necessários, além das possíveis fontes de informação.
Isto é o ideal. Infelizmente, porém, a maioria dos repórteres se põe a pesquisar sem um plano prévio, achando que não vale a pena quebrar a cabeça já que as circunstâncias podem alterar totalmente o plano da pesquisa.
Outras vezes o repórter delimita o tema da pesquisa de comum acordo com o jornal. Mas muitas vezes não fica muito claro. Durante o trabalho surgem barreiras, algumas intransponíveis, que impedem resultados satisfatórios. Além disso, devido a uma seleção e delimitação defeituosas, pode ocorrer que o interesse jornalístico da pesquisa não justifique o trabalho.
As técnicas do repórter obedecem mais à intuição do que à reflexão. Porém, o pesquisador social conta com fórmulas práticas e simples que podem ser um instrumento de grande ajuda para o repórter. É questão de adaptá-las ao trabalho jornalístico.
5. COLETA DE DADOS
Esta segunda etapa tem lugar quando o repórter lê sobre o assunto e depois investiga no local dos acontecimentos, do mesmo modo como age o pesquisador social. Também nesta fase o trabalho de muitos repórteres é lamentavelmente falho. São numerosos os
e-mails dos leitores dando conta que certos dados não são verdadeiros. Este, porém, é o preço que se paga quando se rompe o postulado básico de que em toda disciplina exata - como a pesquisa - é indispensável estudar teoricamente o que se vai praticar depois.
6. CLASSIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
A terceira fase da pesquisa consiste em classificar e ordenar o material recolhido na etapa anterior. Aglutinam-se os dados de acordo com as características comuns. No entanto, cotidianamente lemos reportagens com uma lamentável falta de rigor. Há muitas reportagens nas quais o menos importante e transcendente é o que se escreve.
O pesquisador social, aproveitando o método das ciências naturais, consegue proporcionar a esta etapa uma extraordinária validade reflexiva. Classifica e ordena os dados, fato que lhe permite distinguir o substancial do secundário, o geral do particular, o verdadeiro do falso.
7. CONCLUSÕES
O fim de toda pesquisa social é estabelecer generalizações científicas com o propósito de descobrir a dinâmica dos fenômenos sociais, isto é, as leis que os regem.
8. REDAÇÃO DEFINITIVA
Uma vez que o repórter passe pelas etapas anteriores, está pronto para redigir os resultados de sua pesquisa: a reportagem. Há muitas formas de relatar os acontecimentos e também as aventuras para levantá-los. O estilo e a linguagem devem estar à altura do leitor heterogêneo dos jornais.
Na pesquisa social, ao invés de uma reportagem, o pesquisador produz um relatório técnico, descrevendo minuciosamente os passos da pesquisa até chegar à conclusão que orientará condutas sobre o tema tratado. O estilo varia do acadêmico ao texto ligeiro. Mas, em geral, é um relatório árido, cheio de termos técnicos, apropriado para seu círculo mais restrito de leitores especializados.
9. TÉCNICAS
9.1.Observação sem controle
Também chamada de não-estruturada, a observação sem controle é aquela parte da pesquisa em que o repórter se converte em testemunha de um acontecimento ou situação e toma notas ou retém na memória tudo o que percebe, através de seus sentidos. Como observador, o repórter pode encontrar-se em duas posições:
a) OBSERVADOR NÃO PARTICIPANTE;
b) OBSERVADOR PARTICIPANTE.
Ele é não-participante quando se coloca fora da situação, como mero observador. (Ex. Cobrir uma reunião de moradores sem intervir nela). É participante quando vivencia a situação. (Ex. Cobrir a situação dos sem-terra morando um tempo no acampamento ). Outro exemplo é o trabalho de pesquisa realizado por Gilberto Dimenstein para conhecer de perto a realidade do menor abandonado em São Paulo, morando no meio deles, o que resultou no livro-reportagem "A Guerra dos Meninos"). Sem eliminar a distância social e mental em relação a esse grupo social, o repórter não conseguiria obter todos os dados de que precisava para montar um trabalho realista sobre a questão. É um exemplo claro de "Observador Participante".
Aqui podemos levantar um questionamento sobre a situação dos jornalistas que estão cobrindo a invasão aglo-americana no Iraque. Por terem sido admitidos diretamente no front, ao lado dos soldados, devemos considerá-los participantes. Mas, convenhamos, trata-se de uma participação “de encomenda” onde não se admitem críticas, daí o Pentágono ter retirado do Iraque o repórter da Fox, Geraldo Rivera, por discordar das reportagens dele. Dá-se o mesmo no caso da demissão de Peter Arnett, da NBC, por ter criticado a estratégia militar dos invasores.
Poucos repórteres, de qualquer forma, se dispõem a tais tipos de sacrifícios. Outras vezes é a empresa que não concorda em bancar uma pesquisa mais participativa, tanto que pouquíssimos veículos brasileiros estão com enviados especiais em Bagdad...o da Globo, Marcos Uchoa, está no Kuwait... Os do Oriente Médio estão em Londres...
São muitos os textos feitos à distância, sem que o repórter conheça as pessoas e os lugares que descreve, não por estarem situados no exterior, mas mesmo quando está tratando de bairros da própria cidade onde fica o jornal, ou em regiões próximas. Em 1999, quando um raio caiu sobre as instalações da CESP, em Bauru, jornais de São Paulo noticiaram o fato sem mandar um repórter a Bauru para fotografar o local e conversar com testemunhas, preferindo escrever à distância sobre um fato de tal gravidade que apagou vários estados do país. Outras vezes as anotações do repórter, durante a pesquisa, são apressadas, incompletas, erradas, mal feitas, resultando em trabalho final cheio de falhas e distorções. Mais grave ainda é a “docilidade” com que a imprensa ocidental transcreve, por exemplo, todas as informações das poucas agências de notícia que cobrem esta parte do planeta, o que resulta em muito mais desinformação que informação, conforme denuncia o ex-correspondente de guerra Leão Serva (2001) ao analisar a parcialidade da imprensa na cobertura da Guerra do Kosovo, na Iugoslávia.
9.2. Pesquisa Documental
Esta técnica é muito necessária para arredondar, aprofundar e fortalecer uma reportagem. É útil ler tudo que se possa sobre o tema. Já foi dito neste curso que uma grande manchete pode estar escondida atrás dos números maquiados de um orçamento, um balanço. O hábito de estudar documentos e de citar livros consultados, nas reportagens, data do Novo Jornalismo, do texto interpretativo. Antigamente só se consultavam fontes vivas, como se os documentos não tivessem importância. Por isto é importante que o estudante de jornalismo aprenda a fazer resenhas de livros, montar fichários de leitura, organizar arquivo documental, citar corretamente as obras consultadas, consultar acervos de bibliotecas, procurar livros de sua área de interesse na Internet etc. Infelizmente muitos estudantes acham trabalhoso até mesmo organizar com método as referências elementares dos próprios trabalhos escolares...
9.3. Entrevista
Há muitos tipos de entrevista, para os mais variados fins. De alguma forma o interrogatório civilizado que o Delegado faz do detento é uma entrevista. Também leva este nome o questionário ao vivo que um candidato a emprego responde no Departamento de Recursos Humanos da empresa onde deseja trabalhar. É entrevista que o médico usa para sondar a saúde do paciente. É com entrevista - isto é, com perguntas e respostas - que o cientista social se documenta no campo para montar o relatório de sua pesquisa. No jornalismo a diferença é que o resultado dessas perguntas e respostas destina-se à publicação. Isto é, o entrevistador é um intermediário entre o leitor e o entrevistado. Colocando-se no lugar do leitor, o repórter deverá ter sensibilidade para imaginar o que o leitor espera que ele pergunte. Muitas vezes tem que pensar rápido na condução da entrevista, sem aquela tranqüilidade de que desfruta o médico, o cientista e até o delegado. Além do mais, o resultado do seu trabalho destina-se a um público heterogêneo.
9.4. Mapas
Os repórteres metódicos costumam fazer um mapa do terreno a ser investigado, localizando nele as principais instituições. Outros providenciam uma foto do entrevistado, quando não o conhecem previamente. Porém há também o caso de repórteres que saem para a apuração sem saberem direito o endereço do entrevistado ou a hora da entrevista, fazendo a equipe perder tempo, causando irritação, mostrando leviandade e incompetência para trabalho de equipe e, portanto, para o jornalismo. O recomendável é estudar bem a pauta e certificar-se dos endereços e horários antes de sair. Ser metódico é ser competente porque ninguém tem tempo para perder.
9.5. Formulários
Os formulários de entrevista, com perguntas previamente elaboradas, em forma de questionário, para serem respondidas por várias pessoas, tipo enquete, também são instrumentos válidos de pesquisa, de acordo com a situação.
9.6. Amostragem
Muito usada na pesquisa social, a Amostragem consiste em observar e interrogar a parte mais representativa de um grupo ou comunidade. É uma técnica que permite ao pesquisador obter dados válidos sobre todo o conjunto, uma vez que a parte selecionada reúne uma série de características globais. Hoje os jornais contam com seus próprios institutos de pesquisa para realizar sondagens de opinião a respeito dos mais diferentes assuntos, desde a popularidade do Presidente da República à opinião da sociedade sobre o desempenho da polícia. Grandes jornais também contam com a técnica de amostragem para saberem o que o leitor achou da edição do dia, o que contribui para fomentar a pauta do dia seguinte. Em Brasília, por exemplo, o Correio Braziliense entrevista diariamente, pela manhã, 200 leitores previamente selecionados, com este objetivo.
9.7. Estatísticas
Na pesquisa social existe a preocupação em quantificar os dados obtidos principalmente com as entrevistas e amostragens. As estatísticas devem ser usadas com muito rigor e cuidado para não falsear resultados. Atualmente muitos repórteres já sentem necessidade de conhecer esta técnica. Se não precisamente para tabular dados, ao menos para ler e interpretar os dados que os próprios pesquisadores e entrevistados proporcionam em forma de quadros estatísticos. Conhecimentos elementares de estatística permitem obter, por exemplo, a porcentagem de cidadãos que possuem automóvel; a relação entre o incremento de forças policiais e a redução de roubos durante determinado mês em região delimitada etc.
10. TEMÁTICA
São ilimitados os temas que comportam pesquisa para subsidiar boas reportagens: todos os aspectos das relações humanas, como as instituições (família, imprensa, igreja, escola, tribunais, legislatura); os períodos eleitorais; a avaliação dos governos; a cooperação e o conflito entre os grupos; os problemas da população ou de uma determinada comunidade, como a universitária, por exemplo; as condutas anti-sociais; os avanços da ciência e da tecnologia; o uso de computadores nas mais diferentes atividades; a penetração do computador nas camadas sociais de menor poder aquisitivo (inclusão digital) etc. O tema da pesquisa deve ser interessante para os leitores, atual e relevante. O polêmico, o inusitado, o desconhecido dão bons temas. Eles podem ser estudados nas ruas, em casa, na TV, nos jornais, em conversas, em filmes, no supermercado, nos shoppings, nas feiras-livres, na própria vida cotidiana.
Para encontrar bons temas, o repórter deve desenvolver seu poder de observação da conduta humana e sua capacidade de prever o rumo dos acontecimentos, mantendo-se bem informado.
11. SELECIONANDO UM TEMA
As idéias desenvolvidas sobre o tema não devem ser simplistas ou superficiais. É preciso considerar os aspectos essenciais e transcendentais do tema. Eles dão solidez à reportagem.
Ao selecionar um tema é bom submetê-lo às seguintes indagações:
- É um tema atual? (morte de uma figura pública)
- É de interesse permanente? (basta trazê-lo à tona para atrair leitores)
- É de interesse social? (o ser humano como protagonista é de interesse de toda a sociedade)
- Pode contribuir para a solução de um problema? (informar,denunciar)
- Traz algum benefício para os leitores? (todos querem melhorar suas condições de existência: obras públicas, facilidades, serviços novos, solução de antigos problemas, devolução de impostos, aumento do salário mínimo)
- A quem se dirige a reportagem? (há um leitor médio, hipotético para os jornais de grande circulação. As publicações especializadas têm leitores motivados e que dominam terminologias técnicas)
- O que já se escreveu sobre o tema? (um assunto que já foi tratado muitas vezes demanda um ângulo novo, inusitado; a repetição não é bem recebida. Uma pesquisa nos arquivos de jornais permite saber o que tem sido publicado sobre o tema).
12. PLANEJAMENTO
Escolhido o tema, é preciso fazer um esquema da pesquisa jornalística. O esquema evita perda de tempo, de esforço e de dinheiro. Por exemplo, numa reportagem sobre uma zona determinada, pode-se adotar um esquema como este:
12.1. Relações Econômicas
a) ocupações predominantes dos habitantes (agricultores, operários, desempregados etc)
b) distribuição de ingressos. Determinar qual é a remuneração média dos setores economicamente ativos
c) instrumentos de trabalho e formas de emprego dos vários setores
d) formas de propriedade das empresas ou das terras.
12.2. Relações Sociais
a) tipos de família
b) números de membros
c) associações profissionais
d) classes sociais nas quais a população se distribui
12.3. Relações Culturais
a) grau de escolaridade dos vários grupos sociais
b) identificar número de escolas e graus
c) especificar atividades de lazer, infra-estrutura de lazer etc
12.4. Relações Religiosas
a) grau de religiosidade da população
b) influência da igreja local entre os habitantes
c) festas religiosas da região
12.5. Relações Políticas
a) formas de organização da população
b) formas de governo - governantes
c) líderes das várias instâncias: sindicais, políticos, religiosos, artistas etc
12.6. Fazer previsão
a) lugares a serem visitados e pessoas a serem ouvidas
b) custo
c) tempo necessário para elaborar a reportagem
12.7. Selecionar técnicas
a) pesquisa documental, bibliográfica, entrevistas, questionários, estatísticas, amostragem, mapas, gráficos
12.8. Material indispensável
a) providenciar e testar tudo que possa ser necessário como câmera fotográfica ou digital, gravador, fitas, pilhas, caderno de notas, caneta etc.
13. OBJETIVO FINAL
A reportagem baseada em pesquisa não é um fim em si mesma. Ela tem um objetivo maior. Os repórteres preocupam-se em dar uma contribuição para a melhoria das condições de vida da população, indicando problemas, informando, denunciando e, muitas vezes, contribuindo com soluções
segunda-feira, abril 24, 2006
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